sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Broke Side - Cap 17


17


Elas pararam o beijo por ums segundos ofegantes ao ouvir os passos da mãe de Lia pelo corredor da casa.
_ Ela não podia voltar mais tarde não? ( Diz Lia baixo reclamando )

_ Liaa, não fala assim. Esse nem é lugar para agente estar se agarrando em primeiro lugar.

Lia a-olha tentadoramente, queria muito agarrá-la alí mesmo mas não podia ela tinha razão nisso. Lia se aproxima de Diana falando em seu ouvido algo que deixara Dih muito vermelha.

_ Como assim? ( Diz a Liana em tom baixo olhando docemente em seus olhos, por sua vez a mesma responde falando ao ouvido de Diana )

_ Você tem razão esse não é lugar para nos agarrarmos, quando acabar o almoço te levarei até onde poderemos ficar á vontade. ( Disse sorrindo com um olhar provocante )


A mãe de Lia que estava colocando as refeiçoes à mesa chama as duas e elas vão comer. Durante o almoço quase nada de importante foi comentado, e o que fora comentado também estava longe da mente das meninas, Diana estava completamente ligada ao que Lia havia dito.


Que lugar é esse? Aii meu deus, o que será que ela está planejando? Será que ela finalmente decidiu ir adiante...? Nãoo pode ser possível, ela nunca tocou nesse assunto... Adoro quando ela me olha assim, provocante. Pena que não posso fazer nada agora. ”


Não tinha como não pensar, essa decisão repentina da menina havia desorientado ela simplesmente por que ela nunca pensou que Lia iria querer algo assim com ela. Com certeza uma garota tão linda e simpática quanto sua amada tinha muitas outras opções para escolher do que escolhe-la para passa sua primeira noite. Ela sabia que Lia era assim com ela “pura” mas o que não significava que ela não tinha se relacionado com muitas outras mulheres, as duas passaram muito tempo separadas e nesse meio tempo ela já havia namorado a vaca lá do trabalho dela e com certeza pegado a Juke inteira. Então, justamente por isso nunca tocou nesse assunto, afinal era melhor ficar quieta do que levar um não que doeria muito mais do que se aguentar calada. Nisso enquanto se perdia entre seus pensamentos o almoço corria normalmente. Lia olhava diretamente para Diana o tempo todo tinha algo mais no olhar dela, era algo diferente, a olhava com desejo com maldade que dava um toque especial naquele olhar.

_ Vou buscar a sobremesa minhas linhas.
_ Ta bem mãe.

Lia estava sentada na frente de Diana. Esperou sua mãe sair da sala de jantar e propositalmente derrubou o garfo no chão. Diana sem graça a ver a menina de quatro entrando embaixo da mesa como se fosse pegar o garfo se agita na cadeira afastando-a da mesa mas não consegue. Liana segura a cadeira com suas mãos e suavemente vai dando beijos pelas pernas nuas da menina.

_ O que você está fazendo maluca? ( Diana respirando fundo olha pelo espaço entre a mesa e a cadeira naqual estava sentada ) Não faz isso... A sua mãe.
Lia nem a responde apenas olha nos olhos de Diana e vai subindo os beijos pela parte interna da coxa dela... Era para provocá-la e pela reação que via da menina estava conseguindo.

_ Liiaaaa... ( Dih estava vermelha e sentia seu coração ao ponto de pular para fora de seu corpo )
_ Calma, apenas haja naturalmente minha princesa. ( Diz Lia ao morder a coxa de Diana)
E mais uma vez fica branca não sabia o que fazer mas aquilo era muito bom. Dih fecha os olhos descendo sua mão até os cabelos de Lia por baixo da mesa, a menina estava tão próxima que apenas abaixando a mão conseguia tocar os fios lisos e loiros da menina que se espalhavam pelo seu colo.


_ Vai ficar querendo mais... ( Diz Lia ao se afastar-se de Diana pegando o garfo que estava no chão )
_ O que está fazendo no chão filha? ( Pergunta a mãe de Lia colocando sobre a mesa as sobremesas )
_ Meu garfo caiu no chão.

_ Você não vai comer com isso sujo não é? Vai lavar.

_ Ah ta bom assim...

_ Não. Vai logo podre de preguiça!

_ HAHAHA aff, ta bem!


Na volta elas comeram e ficaram na sala um pouco, Lia queria que Diana fosse com ela ao tal lugar , mas a menina estava dizendo que não podia e isso de certa forma acabava com a alegria de Liana.

_ Mas por que você não pode ir?

_ Eu já expliquei Lia, tenho que ir a tal da consulpa psiquiátrica que o meu pai marcou.

_ Não pode adiá-la por algumas horas? ( diz fazendo cara de criança pidona )
_ AHHH não me olha assim, se eu faltar as coisas podem complicar entre agente e sei que você não quer isso certo? ( Dih passa a mão pelo rosto de Lia fazendo carinho e a menina fecha os olhos sentindo )

_ Desculpe insistir assim. ( Ela coloca sua mão por cima da de Diana que fazia carinho em sua face )

_ HAHAHA Não tem problema, eu vou te contar uma coisa... ( Aproxima os lábios da orelha de liana falando baixinho ) Eu queria mais que tudo ficar com você hoje, quero que me faça sua Liana. ( E dá uma mordidinha na orelha dela antes de se afastar ao ponto que podia novamente olhar nos olhos dela e perceber a mão de lia passar pela sua cintura apertando um pouco o pano de seu vestido que se movia de acordo com seu corpo )

_ Você nem sabia mas já é minha a muito tempo Diana. Só minha! ( Sorrindo as duas se abraçam forte ) Podemos nos encontrar amanha então? E ai eu te levo no tal lugar.

_ Combinado!

Lia leva Diana na porta junto a sua mãe. Diana vai diretamente para sua casa tomar um banho para ir a tal consulta com o psiquiatra, era ridículo que eles achasem que ela realmente precisava de um especialista em entender mentes para saber se ela estava ou não fazendo algo ruim ou errado. Deveria ser essa a intenção deles, afinal já haviam explicado o caso das vezes que dormiu na praia.


“Pelomenos eles continuam com a idéia do psiquiatra imagina se me mandam para o alcólicos anônimos?! Eu estava perdida ainda seria conhecida como cachaceira”


_ HAHAHAHAHAHA ( entrando em casa começa a rir ao pensar nisso e sua mãe que estava na sala esperando-a, olha meio de lado )


Ótimo, mais um motivo para ela me achar louca. Que legal!”


_ Oi mãe, já estou indo me arrumar.

_ Onde você estava Diana? Fernando esteve aqui procurando por você. ( pausa ) Gosto daquele menino é um ótimo rapaz e também confiável.

_ Também acho, vou namorar com ele. ( Diz irônicamente sem parar seu caminho )

_ O que?? ( Diz espantando-se virando na direção da filha que já subia as escadas rindo novamente )
_ Já volto mãe.


Ela subiu tomou um banho e colocou uma roupa qualquer e desceu. Sua mãe já estava esperando-a no carro para leva-la até a clinica que Julio havia pagado para a filha. Durante todo o caminho Diana foi calada e até um pouco emburrada, a alegria que sentira anteriormente se dissipou ao pensar em tudo que estava sendo obrigada a fazer graças as idéias malucas e a preocupação que seus pais tinham com ela. Pensando nisso Dih ia destraida comentando em sussurro ao olhar para a janela distraindo-se.


_ Se eu tivesse mais ums 5 irmãos ou irmãs duvido que estivessem fazendo isso comigo, nem iam se importar com tanta cabeça para tomar conta Eu seria o menor dos problemas deles.

_ O que você disse DIANA ?

_ Nada mãe... ( resmunga ficando calada )
_ Por que age dessa forma filha? É apenas uma consulta, não estamos chamando-a de louca.

_ Eu já disse que estava apenas bêbada mãe. Quando eu explicar isso a psicóloga que chamará vocês de malucos.

_ Não reclame tanto, queremos apenas ter a certeza de que está tudo bem com você meu amor.

_ Nossa... Que exagero mãe.

_ Fale isso ao seu pai, não mandei você inventar de nos preocupar.

_ Eu não inventei nada... Não queria que tudo seguisse esse rumo.


Nunca havia nem sonhado com isso, não sabia que ficaria tão sério mãe.”

_ Já chegamos.


Nathália estaciona o carro descendo e vai junto a menina até o consultório, ao chegar lá a profissional avisa que a mãe não poderia estar junto muito menos saber sobre o que comversariam por questão de ética profissional. De certa forma isso chateou a mãe da mesma que estava esperando que aquilo trouxesse algum resultado para os problemas que eles estavam tendo mais rapidamente. Diana entra mas não responde as questões da Doutora.

Nada o que a mulher a perguntava era respondido, Dih apenas repetia a mesma frase a cada pergunta que a mulher fazia.


_ Não responderei suas questões, desculpe Doutora.


E não houve palavra que a-fizesse mudar de idéia, fazendo com que esse comportamento desse a psicóloga uma visão distinta do que poderia ser, e ao invés de apenas uma adolecente repreendida a doutora disse que ela poderia estar deslocada do seu círculo de amizades mais chegadas. Que talvez fosse bom mudar de ambiente para recomeçar um caminho novo. Obviamente isso deu apenas más idéias na cabeça da mãe de Diana. A menina sem saber da conversa que havia acontecido voltou para o carro como se nada houvesse mudado, o que ela realmente pensava até perceber o humor alterado de sua mãe quando chegaram em casa e ela nem ao menos perguntou o que havia sido comentado na conversa. Dih desconcertada com a atitude chegou perto da mãe entrando no quarto da mesma que assistia á tv deitada na cama.

_ Posso entrar? ( Diz sentando-se na cama )
_ Já está aqui, claro que pode filha.

_ HAHA Desculpe, eu nem perguntei... O que a senhora tem?

_ Você me deixa confusa filha, não sei o que se passa contigo e não posso tomar atitude nenhuma por que tenho medo de acabar errando contigo.

_ Resolve se eu disser para não fazer nada? Eu estou bem e feliz do jeito que estou.

_ Claro, fique tranquila meu amor. Eu sempre farei as coisas para o seu bem!

_ Obrigada.


Com isso elas se abraçam e Diana sai do quarto da mãe. Passa o resto do dia em seu quarto vendo uns vídeos sobre manobras, ela queria fazer uma surpresa a Liana e competir no lugar dela no próximo ano. Era o mínimo que ela podia fazer para agradecê-la por toda atenção e carinho com o qual sempre a-tratava e fazia suas vontades simplesmente por que gostava de ver o sorrido dela.


Um comentário:

  1. Own...*-*
    Que lindooooo^^ ,mas quero o capitulo pervoooo Xp

    Muito lindo miga, como sempre^^
    Beijos
    te amo Cat!

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